Como acalmar várias crianças ao mesmo tempo? E ensiná-los a guardar os brinquedos depois de se divertirem? O que fazer para meu filho gostar de ler? Dúvidas como essas não afligem só aos pais, mas também os educadores. Assim, no dia em que comemoramos o dia dos professores, a CRESCER pediu uma série de “lições” de diferentes escolas sobre como lidar com questões do dia a dia. Confira e inspire-se para aplicar algumas dessas dicas em casa.
Guardar os brinquedos
”Brincar é sempre gostoso! Variedade de brinquedos desenvolve a fantasia, estimula a linguagem e a criatividade, mas na hora de guardar...A criança precisa saber que recolher os brinquedos faz parte e é essa ação que vai garantir que tudo esteja no lugar no dia seguinte. Utilize estratégias lúdicas para esse momento, como o “Sr. Barrigão”: a criança carrega o maior número de brinquedos na camiseta, fazendo um barrigão e leva até o local de guardar.”
Patrícia S. Roselli, professora do 3º ano do Colégio Sidarta
Acalmar várias crianças ao mesmo tempo
“Há momentos em sala de aula que nos vemos tentando dar instruções às crianças mas elas estão tão agitadas que não somos ouvidos. Nessa hora, brincadeiras e músicas são a chave para mantê-los calmos e atentos. Basta começar a cantarolar “Atenção, concentração, ritmo...”, um conhecido jogo cantado em que todos acompanham o ritmo das palmas. As cantigas, que precisam voltar a fazer parte do repertório da infância, desligam da agitação e conectam a momentos mais tranqüilos. Na escola, convidar meninos e meninas para ouvir uma canção ou cantar restabelece a calma e a ordem no ambiente.”
Renata Praxedes, professora da Escola Castanheiras
Fazer atividades em grupo
“Na escola, as atividades geralmente são feitas em grupo. Tanto nos jogos pedagógicos como nas atividades livres e até mesmo na elaboração das rotinas básicas, há pequenas regras a serem seguidas, respeitando as capacidades de cada idade. As crianças aprendem a esperar a vez de participar de uma atividade, observam a maneira do amigo brincar e atuar na brincadeira, aprendem a respeitar o jeito de casa um resolver as questões pendentes. Nos momentos de dificuldades, o professor entra como mediador, auxiliando a solucionar as questões da forma mais democrática possível. Na verdade, tudo isso faz parte do trabalho em equipe. Assim, a melhor forma é pela convivência em grupo e com jogos, atividades coletivas com regras e objetivos em comum e muita conversa.”
Cláudia Razuk, coordenadora do Colégio Itatiaia
Gostar de ler
“Criar um ambiente rico em livros e atividades relacionadas à leitura, adquirir obras atrativas e apropriadas a cada idade, além de investimento em tempo, como sentar junto com a criança, contar histórias e explorar outras tantas possibilidades que o livro oferece. Alguns exemplos: mudar os finais das histórias, inventar novos nomes para os personagens, fazer desenhos sobre o livro, inventar dramatizações e o que mais a criatividade mandar. Passeios a livrarias também são importantes, pois assim a criança pode, também, escolher os títulos que mais a agradam.”
Professora Adelaide da Silva , professora do Maternal II do Colégio Itatiaia
“Ter uma rotina de leitura na hora de dormir aproxima pais e filhos. Contar uma história em capítulos pode deixar expectativas para o outro dia, sobre o que ainda está por vir. Assim, as crianças não vêem a hora de dormir chegar, porque com ela chega o livro, o leitor, o capítulo seguinte e a cada dia, a leitura está mais próxima do desfecho. E saiba que um texto bom para criança também é um texto bom para o adulto.”
Renata Praxedes, professora da Escola Castanheiras
Elogiar na medida certa
”Elogiar e estimular é fundamental. Porém, é importante que os comentários de estímulos sejam reais e sem exageros. Há casos em que uma criança não conseguiu realizar determinada tarefa e, mesmo assim, recebe “super elogios” como se a tarefa tivesse sido feita com êxito. É claro que a criança tem consciência e autocrítica para saber se o que fez ficou bom e correto. O estímulo será importante em um momento de dificuldade, até mesmo como forma de ajudar a criança a melhorar, mas deve ser feito de forma mais real, do tipo: “Você está melhorando um pouquinho a cada dia e estou muito feliz com isso. Vamos ver como conseguir melhorar ainda mais?” Neste momento, o importante é ajudar a criança com suas dificuldades criando meios de levá-la a vencer os desafios, sejam comportamentais, emocionais ou de aprendizagem.
Geisa do Carmo, professora do Maternal I do Colégio Itatiaia
Retirado da Resvista Crescer
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Os primeiros dias de volta às aulas
Férias escolares! Mas elas acabam e as famílias têm de “entrar nos eixos” novamente... A volta às aulas vem muitas vezes acompanhada de muito “chororô”. E qual a melhor maneira de lidar com esse período de transição? Veja aqui algumas ações básicas para ajudar os pais na reorganização da rotina familiar e escolar.
Em casa, os pais devem...
1) Acordar as crianças mais cedo, para que possam se adequar novamente à rotina escolar. Quando necessário, ser um pouco mais rígido, sim. O importante é readaptá-los às atividades diárias, pois a criança precisa ter certeza de que suas férias acabaram.
2) Conversar bastante com a criança, procurando mostrar o quanto é bacana voltar às aulas. Falar, por exemplo, sobre as novidades que estão sendo produzidas na escola, o reencontro com os colegas e todos os pontos que a criança mais gosta.
3) Verificar se o material escolar está em ordem e ver se há algum tipo de tarefa para o retorno. Fazer isso junto com os filhos enquanto relembra as coisas legais que eles produziram ao longo do semestre anterior para que eles entrem no clima de volta às aulas.
4) De segunda à sexta, preferir comidas mais saudáveis. Já nos finais de semana, deixá-los mais à vontade em suas escolhas. “A alimentação deve acompanhar a rotina da criança”, diz Gabriele Berton Cunha Bueno, especialista em nutrição clínica infantil.
5) Permitir que as crianças menores (até 8 anos) tirem uma soneca depois do período escolar. Porque as atividades propostas em sala de aula são realmente cansativas, e é mais do que natural que o relógio biológico deles ainda não esteja regularizado.
6) “Valorizar o convívio familiar! Estar por perto, dar atenção aos filhos e mostrar que se importam com eles”, diz Carmen Alcântara, psicóloga clínica.
7) Manter a rotina de mudanças estabelecida em julho. Processos não devem ser interrompidos. Se durante as férias, a criança estava deixando a chupeta ou as fraldas, ela deve continuar com o processo naturalmente.
8) Informar à escola sobre possíveis mudanças que ocorreram nas férias na vida das crianças, como uma doença, separação, desemprego ou até a chegada de um irmãozinho. Isso poderá interferir no comportamento e no rendimento da criança na escola.
9) Fazer um balanço do ano anterior. Seu filho (e você) deu conta de fazer natação, judô, inglês e ainda as lições de casa? As notas foram mais baixas que o comum e ele se mostrou cansado? É hora de rever a rotina da família para que o próximo ano seja proveitoso e que se mantenha tempo livre para brincar.
10) Se a criança fizer birra, seja firme, mas carinhoso. Somente em casos extremos, permita no máximo que ele falte ao primeiro dia de aula. O importante é explicar que é natural sentir preguiça - porém, sem deixar de motivá-la - e expor os ganhos que ela teria se estivesse com os colegas nos primeiros dias de aula.
Na escola, os professores devem...
1) Criar atividades agradáveis e prazerosas - algo que possa ter continuidade em casa, junto dos pais.
2) Pré-estabelecer atividades para o dia seguinte. Isso transmite a idéia de “continuidade” e, deste modo, as crianças ficam estimuladas a voltar para a sala de aula.
3) Pedir para os alunos trazerem um jogo ou uma foto daquilo que fizeram nas férias, assim, sentirão vontade de contar as novidades para os colegas.
4) Preferir alimentos que tenham mais aceitação entre eles. “Como, por exemplo, um pãozinho francês com queijo, que costuma agradar a todos os paladares”, diz a nutricionista Gabriele Berton Cunha Bueno.
5) “Voltar à dinâmica das aulas aos poucos, para dar a sensação de segurança à criança”, explica Paula Bacchi, psicopedagoga e orientadora do Infantil e Jardim do Colégio Santa Maria.
Organização é tudo!
É hora de deixar tudo pronto para o início do ano letivo. Aproveite para arrumar o material com seu filho e divirtam-se:
- Peça ajuda para ele na arrumação do quarto e pergunte onde é melhor colocar cada coisa. Seu filho vai se sentir importante e vocês farão um ótimo trabalho juntos!
- Para facilitar o acesso a cada coisa, separe-as por grupos. Os livros podem ficar em pé, deixando a lombada com o título visível, os cadernos empilhados, e os materiais, como lápis de cor, canetas e giz de cera, em caixas diferentes.
- É importante ter um lugar no quarto reservado apenas para o material de estudos; assim ele não se mistura com os brinquedos.
Fonte: Juliana Faria, personal organizer e proprietária da Organize.Yru
Retirado da Revista Crescer
Em casa, os pais devem...
1) Acordar as crianças mais cedo, para que possam se adequar novamente à rotina escolar. Quando necessário, ser um pouco mais rígido, sim. O importante é readaptá-los às atividades diárias, pois a criança precisa ter certeza de que suas férias acabaram.
2) Conversar bastante com a criança, procurando mostrar o quanto é bacana voltar às aulas. Falar, por exemplo, sobre as novidades que estão sendo produzidas na escola, o reencontro com os colegas e todos os pontos que a criança mais gosta.
3) Verificar se o material escolar está em ordem e ver se há algum tipo de tarefa para o retorno. Fazer isso junto com os filhos enquanto relembra as coisas legais que eles produziram ao longo do semestre anterior para que eles entrem no clima de volta às aulas.
4) De segunda à sexta, preferir comidas mais saudáveis. Já nos finais de semana, deixá-los mais à vontade em suas escolhas. “A alimentação deve acompanhar a rotina da criança”, diz Gabriele Berton Cunha Bueno, especialista em nutrição clínica infantil.
5) Permitir que as crianças menores (até 8 anos) tirem uma soneca depois do período escolar. Porque as atividades propostas em sala de aula são realmente cansativas, e é mais do que natural que o relógio biológico deles ainda não esteja regularizado.
6) “Valorizar o convívio familiar! Estar por perto, dar atenção aos filhos e mostrar que se importam com eles”, diz Carmen Alcântara, psicóloga clínica.
7) Manter a rotina de mudanças estabelecida em julho. Processos não devem ser interrompidos. Se durante as férias, a criança estava deixando a chupeta ou as fraldas, ela deve continuar com o processo naturalmente.
8) Informar à escola sobre possíveis mudanças que ocorreram nas férias na vida das crianças, como uma doença, separação, desemprego ou até a chegada de um irmãozinho. Isso poderá interferir no comportamento e no rendimento da criança na escola.
9) Fazer um balanço do ano anterior. Seu filho (e você) deu conta de fazer natação, judô, inglês e ainda as lições de casa? As notas foram mais baixas que o comum e ele se mostrou cansado? É hora de rever a rotina da família para que o próximo ano seja proveitoso e que se mantenha tempo livre para brincar.
10) Se a criança fizer birra, seja firme, mas carinhoso. Somente em casos extremos, permita no máximo que ele falte ao primeiro dia de aula. O importante é explicar que é natural sentir preguiça - porém, sem deixar de motivá-la - e expor os ganhos que ela teria se estivesse com os colegas nos primeiros dias de aula.
Na escola, os professores devem...
1) Criar atividades agradáveis e prazerosas - algo que possa ter continuidade em casa, junto dos pais.
2) Pré-estabelecer atividades para o dia seguinte. Isso transmite a idéia de “continuidade” e, deste modo, as crianças ficam estimuladas a voltar para a sala de aula.
3) Pedir para os alunos trazerem um jogo ou uma foto daquilo que fizeram nas férias, assim, sentirão vontade de contar as novidades para os colegas.
4) Preferir alimentos que tenham mais aceitação entre eles. “Como, por exemplo, um pãozinho francês com queijo, que costuma agradar a todos os paladares”, diz a nutricionista Gabriele Berton Cunha Bueno.
5) “Voltar à dinâmica das aulas aos poucos, para dar a sensação de segurança à criança”, explica Paula Bacchi, psicopedagoga e orientadora do Infantil e Jardim do Colégio Santa Maria.
Organização é tudo!
É hora de deixar tudo pronto para o início do ano letivo. Aproveite para arrumar o material com seu filho e divirtam-se:
- Peça ajuda para ele na arrumação do quarto e pergunte onde é melhor colocar cada coisa. Seu filho vai se sentir importante e vocês farão um ótimo trabalho juntos!
- Para facilitar o acesso a cada coisa, separe-as por grupos. Os livros podem ficar em pé, deixando a lombada com o título visível, os cadernos empilhados, e os materiais, como lápis de cor, canetas e giz de cera, em caixas diferentes.
- É importante ter um lugar no quarto reservado apenas para o material de estudos; assim ele não se mistura com os brinquedos.
Fonte: Juliana Faria, personal organizer e proprietária da Organize.Yru
Retirado da Revista Crescer
Coaching para crianças?
Curso de natação, de futebol, de ginástica olímpica. De línguas, como inglês e espanhol. Ou aula de canto, violão. Mais uma aula extra-curricular pode entrar nessa lista: coaching, uma das grandes ferramentas do mundo corporativo, que ajuda o profissional a encontrar as próprias habilidades e a encarar desafios. Aqui no Brasil, quem está a frente disso é a FasTracKids, uma rede que oferece cursos de coaching para crianças de 2 a 8 anos. Uma vez por semana, alunos, divididos por faixas etárias e em turmas de até 16 crianças, se reúnem para aprender sobre um tema. Enquanto a aula de educação financeira é dada, por exemplo, as crianças são estimuladas a se comunicar, ser criativas e a argumentar sobre o que é exposto. Tudo é gravado e, no fim de aula, que pode ser de uma a duas horas (varia de acordo com a idade da turma), as crianças veem o que fizeram e uma aponta o que a outra fez de bom ou não. A ideia é de que conceitos como feedback e autocrítica, antes discutidos apenas no ambiente de trabalho, sejam tratados desde a infância.
Esse curso, criado em 1998 nos Estados Unidos, está em 53 países e há três anos chegou ao Brasil. São quatro unidades no País (uma em Recife e três em São Paulo) e, até 2011, vão ser inauguradas mais 20. Psicopegagogas treinadas dão as aulas, sempre em dupla, que abrange 12 temas, como metas e lições de vida e ciências naturais. “Nosso foco é o estímulo e o processo de aprendizagem, não o conteúdo, como na escola regular”, afirma Renata Tortorelli Cunha de Lucca, proprietária de uma das unidades. Mas será que seu filho precisa de um curso que ensine, por exemplo, a lidar com a frustração ou a falar em público?
Do ponto de vista do desenvolvimento neurológico, há vantagens sim. “O técnico em coaching mostra não só como superar uma dificuldade, mas também o potencial, do que a criança é capaz. Não é só ensinar, é provocar na criança um desafio”, afirma Marta Pires Relvas, psicanalista e psicopedagoga, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento. O especialista em coach, segundo Marta, aproveitaria as chamadas janelas de aprendizado, período em o cérebro está mais apto a aprender e que acontece justamente na infância. Existe uma área no nosso cérebro (chamada de límbico-emocional) que, quando estimulada, provoca a produção de um neurotransmissor específico. Ele estimula a oxigenação nas células neuronais. Todo esse processo, que é especialidade do coach, facilita o aprendizado. “Mas isso deve ser realizado de forma positiva, lúdica, em tom de brincadeira. Sem pressão”, diz.
Não existe consenso
Alguns especialistas não aprovam esse tipo de curso para crianças. Eles defendem que tudo pode ser aprendido no dia a dia, sem uma aula específica. “A própria vivência, o acolhimento dos pais, dão as condições ideias para o desenvolvimento da criança”, afirma Artur costa Neto, educador, do Sindicato dos Professores de São Paulo. Outro problema é adiantar temas tão complexos para crianças – e que vão ser cobrados daqui a muitos anos. “Você não precisa de um curso para ensinar isso. Se você é um pai ou uma mãe que observa bem seu filho, vai notar as habilidades e as dificuldades que ele, e vai poder ensiná-lo, por exemplo, que é comum perder um jogo de futebol, o que não significa que ele é ruim naquilo”, diz Áderson Luiz Costa Júnior, psicólogo, especialista em saúde e desenvolvimento humano, da Universidade de Brasília.
Há ainda a velha questão da agenda lotada de atividades extra-curriculares que, sozinha, pode ser ruim para o desenvolvimento da criança. O excesso de cursos pode causar estresse, atrapalhar o aprendizado, dentre outros. Por isso, na hora de decidir o que a criança vai ou não fazer, não esqueça de deixar (bastante) tempo para o seu filho descansar e brincar livremente.
Retirado da Resvista Crescer
Esse curso, criado em 1998 nos Estados Unidos, está em 53 países e há três anos chegou ao Brasil. São quatro unidades no País (uma em Recife e três em São Paulo) e, até 2011, vão ser inauguradas mais 20. Psicopegagogas treinadas dão as aulas, sempre em dupla, que abrange 12 temas, como metas e lições de vida e ciências naturais. “Nosso foco é o estímulo e o processo de aprendizagem, não o conteúdo, como na escola regular”, afirma Renata Tortorelli Cunha de Lucca, proprietária de uma das unidades. Mas será que seu filho precisa de um curso que ensine, por exemplo, a lidar com a frustração ou a falar em público?
Do ponto de vista do desenvolvimento neurológico, há vantagens sim. “O técnico em coaching mostra não só como superar uma dificuldade, mas também o potencial, do que a criança é capaz. Não é só ensinar, é provocar na criança um desafio”, afirma Marta Pires Relvas, psicanalista e psicopedagoga, membro efetivo da Sociedade Brasileira de Neurociência e Comportamento. O especialista em coach, segundo Marta, aproveitaria as chamadas janelas de aprendizado, período em o cérebro está mais apto a aprender e que acontece justamente na infância. Existe uma área no nosso cérebro (chamada de límbico-emocional) que, quando estimulada, provoca a produção de um neurotransmissor específico. Ele estimula a oxigenação nas células neuronais. Todo esse processo, que é especialidade do coach, facilita o aprendizado. “Mas isso deve ser realizado de forma positiva, lúdica, em tom de brincadeira. Sem pressão”, diz.
Não existe consenso
Alguns especialistas não aprovam esse tipo de curso para crianças. Eles defendem que tudo pode ser aprendido no dia a dia, sem uma aula específica. “A própria vivência, o acolhimento dos pais, dão as condições ideias para o desenvolvimento da criança”, afirma Artur costa Neto, educador, do Sindicato dos Professores de São Paulo. Outro problema é adiantar temas tão complexos para crianças – e que vão ser cobrados daqui a muitos anos. “Você não precisa de um curso para ensinar isso. Se você é um pai ou uma mãe que observa bem seu filho, vai notar as habilidades e as dificuldades que ele, e vai poder ensiná-lo, por exemplo, que é comum perder um jogo de futebol, o que não significa que ele é ruim naquilo”, diz Áderson Luiz Costa Júnior, psicólogo, especialista em saúde e desenvolvimento humano, da Universidade de Brasília.
Há ainda a velha questão da agenda lotada de atividades extra-curriculares que, sozinha, pode ser ruim para o desenvolvimento da criança. O excesso de cursos pode causar estresse, atrapalhar o aprendizado, dentre outros. Por isso, na hora de decidir o que a criança vai ou não fazer, não esqueça de deixar (bastante) tempo para o seu filho descansar e brincar livremente.
Retirado da Resvista Crescer
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
A cobra e o vagalume
Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas ?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
- Não.
- Te fiz alguma coisa ?
- Não.
- Então por que você quer me comer ?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR...
Pensem nisso e selecione as pessoas em quem confiar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas ?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
- Não.
- Te fiz alguma coisa ?
- Não.
- Então por que você quer me comer ?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR...
Pensem nisso e selecione as pessoas em quem confiar.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Olha Xisto e Xepa ai gente!!!
Querer é poder! Acreditar é ter a certeza de ser merecedor! Amar é proporcionar possibilidades do outro crescer!!!
Educar!? É portanto acreditar na capacidade dos nossos pequeninos, dando-lhes a oportunidade de ser do tamanho que eles sonham, de deixá-los sonhar com algo melhor, de fazer brotar neles a criatividade e espontaneidade natural de uma criança... é ser junto com eles uma criança também aproveitanto todos os momentos especiais que juntos passamos, é não deixar morrer a esperança!!!!
Agradeço a todos que fizeram conosco acontecer este projeto e em especial aos meus pequenos pois sem eles nada disto teria acontecido.
Frutas feitas com bexigas
Estas frutas foram feitas com bexigas e papel filipinho, uma é um balaio com laranjas e outro com tomates para servir de acessórios na dramatização da História Xisto e Xepa.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
As telas
Telas para entrega como produto final do nosso projeto As Frutinhas do Mundinho. Para produção dessas telas nós pesquisamos técnicas de pintura e fizemos uma pesquisa com as crianças sobre as frutas q elas mais gostavam.
A barraca da Xepa
Esta foi nossa barraca de frutas para a dramatização da história de Xisto e Xepa, ela foi feita de formica e decorada com T.N.T, as frutas são de isopor e E.V.A.
Xisto e Xepa!
Dramatização da história de Xisto e Xepa, atividade final do nosso projeto As Frutinhas do Mundinho.
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